ARRANJOS
------Gerana Damulakis
Do tempo presente
em todo canto,
esgarço o que sou
e o que não;
solitária é a noite
sem estrelas,
tão na escuridão
profunda
do abismo,
que é assim
pintada:
o absoluto, o nada;
sempre pinto
o que escravizo
dentro de mim.
Agrade, ou não.
Ilustração: Rafal Olbinski
Geranaaa! Mas que arranjos os seus! Quanto talento. Baiano não nasce mesmo, estréia. Tem estrela, dom de existir. Gostei muitíssimo, exageradamente muito! Parabéns!!!
ResponderExcluirOlá, sou amigo do "Anarchotique" e quero publicar alguns textos neste blog também.
ResponderExcluirComo eu faço?
Eu também gostei desse poema, só porque você não precisa lê-lo com suíta.
ResponderExcluirE esse Rafael Olbinski hem... jurava que era arte do Magritte, se beija Rafa!
"sempre pinto o que escravizo dentro de mim. Agrade ou não"
ResponderExcluirLindo até doer.
agradou muitíssimo dentro de mim. tanto, Gerana. obrigada.
ResponderExcluirQue bom, Gerana, poder conhecer sua poesia: tão bela!
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