segunda-feira, 29 de março de 2010

POESIA DE GLADYS FERREIRA


SUBMERSO

Escorre junto à nascente
em filetes
ou enchentes

e vaza...
bifurca,
multiplica,
expande
corre
grita...

Depende do chão
Depende da chuva
Depende do vento

Do assobio
Do tom
Da luz

dos olhos de cada um.


PS: Poesia de Gladys Ferreira e Imagem de Bruno Abreu

2 comentários:

  1. Lindo Gladys...
    também acredito nos olhos de cada um...
    e tudo que eles podem perceber...
    beijos
    Leca

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  2. Sim, meu caro!

    Nós é que damos corpo às coisas.

    Elas são inertes mesmo quando a água corre!

    Aproveito para desejar Boa Quadra Pascal

    aos membros grupo.

    Por cá

    há feriados

    penso que aí também.

    Aproveitem!

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