O segredo da vida? O segredo está no molho...
Como misturar casamentos falidos, violência doméstica, questão racial, homossexualismo, amor e sobretudo amizade sem errar feio, sem ser piegas e sem ser chato. Ao contrário, produziu-se aqui um dos filmes mais marcantes do cinema americano inclusive capaz de calor humano. Em um roteiro bastante complexo, no qual duas estórias paralelas se entrelaçam, ora pelo recurso do flash-back, ora pelo comportamento de uma das personagens que se inspira no passado de outra para consertar seu presente.
O forte fio condutor, em ambas as estórias, é a formação de uma amizade sólida, capaz de sacrifícios em prol do outro sem pedir nada em troca. O “dar” sem se ter o “receber” em vista. Filme de muitos detalhes, muito conteúdo e momentos marcantes de interpretação por todos os envolvidos a se destacar (por óbvio) os quatro personagens principais. No final, algumas questões ficam em aberto como a que é insinuada desde a leitura de um jornal sensacionalista em um supermercado, de que o marido de Ruth foi servido como churrasco ao Delegado encarregado da investigação de seu sumiço, ou mesmo de que a narradora octogenária seria a personagem sobre quem se conta a maioria dos casos do filme (Idgie). Ao final fica a grande lição de vida, de apreço à amizade verdadeira que inclusive leva um pastor sério a mentir, fingindo jurar sobre a Bíblia em um Tribunal.
Como misturar casamentos falidos, violência doméstica, questão racial, homossexualismo, amor e sobretudo amizade sem errar feio, sem ser piegas e sem ser chato. Ao contrário, produziu-se aqui um dos filmes mais marcantes do cinema americano inclusive capaz de calor humano. Em um roteiro bastante complexo, no qual duas estórias paralelas se entrelaçam, ora pelo recurso do flash-back, ora pelo comportamento de uma das personagens que se inspira no passado de outra para consertar seu presente.
O forte fio condutor, em ambas as estórias, é a formação de uma amizade sólida, capaz de sacrifícios em prol do outro sem pedir nada em troca. O “dar” sem se ter o “receber” em vista. Filme de muitos detalhes, muito conteúdo e momentos marcantes de interpretação por todos os envolvidos a se destacar (por óbvio) os quatro personagens principais. No final, algumas questões ficam em aberto como a que é insinuada desde a leitura de um jornal sensacionalista em um supermercado, de que o marido de Ruth foi servido como churrasco ao Delegado encarregado da investigação de seu sumiço, ou mesmo de que a narradora octogenária seria a personagem sobre quem se conta a maioria dos casos do filme (Idgie). Ao final fica a grande lição de vida, de apreço à amizade verdadeira que inclusive leva um pastor sério a mentir, fingindo jurar sobre a Bíblia em um Tribunal.
Os tomates verdes fritos, na verdade, parecem ser a receita principal de um determinado Café de beira de estrada e em nenhum momento do filme aparentam ser algo além de empanados encharcados de óleo. Em termos de comida aliás, esse filme mostra apenas um punhado de amoras que dão água na boca. Excluídas estas frutas e uma terrina com chocolate, todo o resto é muito útil para encorajar dieta, pois ao ser avistado faz o espectador perder a fome. A versão que está à venda é uma versão estendida, destarte mais rica do que a que grassou pelos circuitos comerciais.
Vale à pena de se ver mais de uma vez, portanto, tenha em casa.
Assisti no cinema na época e na tv a cabo ele sempre aparece. Vou conferir. Se não me engano é um filme feminino. E concordo, o segredo está no molho.
ResponderExcluirEssa eu desconhecia. Realmente não sabia da existência de filmes femininos... preciso me informar mais.
ResponderExcluirEu tenho o livro: Tomates verdes fritos, de Flannie Flagg.
ResponderExcluirola , gostaria de saber se alguem possuia a partitura do tema deste filme, obrigado arsantoquambarroca@gmail.com
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