Olhou ao redor do quarto. As sombras se moviam pela parede. O quadro estava torto, novamente, e isso o irritava. Coisas espalhadas pelo chão. Memória empastada, massa intragável. A boca seca. Nenhuma força para atravessar a sala e pegar água na cozinha. No meio do caminho, encontraria a família. A conversa ruidosa o despertou. A voz estridente da prima odiosa aumentava sua náusea. Cabeça estalando, bum, bum, bum, bum. O quadro torto. Não pode evitar. Desperdiçou a única bala disponível e atirou no quadro irritante.
[originalmente aqui:]
[originalmente aqui:]
Muito bom, Eliana querida.
ResponderExcluirCaramba! Excelente...
ResponderExcluirhá dias assim!
ResponderExcluir[muito bom]
Que situação familiar...
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