Sentaram à mesa.
Uma mesa de concreto com um tabuleiro, perto do lago, junto aos Chorões.
Aqui árvores, em outro lugar, músicos. Sombra agradável com embalo de brisa refrescante. Escolheram as cores e como primeiro movimento as brancas moveram um cavalo.
“O mundo encolheu enquanto eu crescia...”
“Quê?”
“As coisas ficaram menores do que eram... a escola, o quintal de meu avô, o degrau do ônibus...”
“Sua vez”.
PS: texto meu foto do ESTADÃO
Eu amo essas fotografias dos delírios de uma pessoa. Algo como uma escapada do normal, algo que tenha de ser reprimido para que a vida continue normal.
ResponderExcluirAdorei.
O quintal da casa que morei na minha primeira infância era imenso. Foi ali que comecei o primeiro e único jogo de bolinha de gude. No ano passado fui dar uma espiada. Pedi licença para a dona da casa de artigos zen que se estabeleceu no local e entrei. Aguardei a sensação de "deja vu" que estranhamente não apareceu. Aquilo tudo era muito, muito, muito pequeno. Definitivamente, não era o mesmo lugar.
ResponderExcluireu também adorei. identifiquei-me.
ResponderExcluirE quando fujo para debaixo Da jaboticabeira carregada, mesmo nao mais existindo, o mundo é imenso novamente e eu, menor que minha pequenice.
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