... lembram-me sempre prisões, reais ou imaginárias. As reais, porventura, já nem os utilizam, pois o nosso admirável mundo novo tem formas mais sofisticadas de nos prender; e as imaginárias, enfim, nunca são imaginárias, porque se nos sentimos presos, efectivamente, estamos presos. Mas os arames farpados, cedo ou tarde, enferrujam, e é nessa altura que, se ainda tivermos forças, nos libertamos. Libertamo-nos, sim, porque o homem não foi concebido para estar preso – afinal, não é pela liberdade, acima de todas as coisas, que temos lutado e caminhado desde o início dos tempos? [O texto acima é a minha resposta a este desafio do blogue Ninguêm Lê!.]
Dei uma navegada por lá. Excelente blog, mas não encontrei o desafio. Vou ter de olhar com mais calma. Anyway, gostei bastante de seu trecho. Arames farpados intimidam e machucam, mas podem mesmo ser destruídos, nem que seja pelo tempo.
ResponderExcluirObrigado, Bípede! O link para o desafio está no meu post - na nota final, clica em cima de «este desafio».
ResponderExcluirJá agora: adoro a imagem que está neste momento a encabeçar o blogue. Sabes quem é o autor?
ResponderExcluirCarlos, já foi feita a troca da imagem e agora não sei de qual você está falando. Vou colocar a que saiu antes da do Terráqueo nas imagens de cabeçalho da coluna lateral e depois você me diz qual é o número, tá?
ResponderExcluirA vigésima segunda, Bípede.
ResponderExcluirCarlos, achei muito bonito o teu texto. Gostei mesmo. E tenho que confessar uma coisa: fiquei surpresa ao ver a autoria. Lendo, era uma voz feminina que ouvia. Achei que fosse da Marta. Espero que tomes isso como um elogio, que ao meu ver, é.
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