segunda-feira, 15 de março de 2010

Os pequenos gestos

Conheço muitas pessoas que avaliam as outras em função dos grandes gestos. A mim, contudo, são sempre os pequenos gestos que sensibilizam; mais: é quase sempre em função desses pequenos gestos que avalio os outros. Pareceu-me sempre, porventura enganando-me algumas vezes, que é fácil ensaiar gestos espectaculares com vista a produzir um determinado efeito, mas é muito mais difícil fazê-lo nas acções banais do quotidiano.

[originalmente publicado aqui]

14 comentários:

  1. concordo contigo... apenas com uma ressalva: a de que a avaliação precisa de tempo.

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  2. Gosto de gestos mínimos...
    E gestos mínimos também precisam de um certo tempo para mostrarem sua extensão!

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  3. Concordo, Tarde e Eliana, mas há excepções!
    Abraço.

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  4. Carlos, concordo inteiramente contigo. Pequenos gestos me parecem mais espontâneos e desinteressados, tanto que, na maioria das vezes, passam despercebidos. São a prova de que há um olhar mais constante, de maior zelo, como o gesto do pequeno menino que resolveu não contar a mãe que havia sido beliscado pela babá da irmã porque sabia o quanto ela era ligada a babá e o quanto a garotinha iria sofrer se a tal fosse despedida. Essa história é real, não é fantasia. Um gesto aparentemente mínimo, mas de uma generosidade enorme.

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  5. Bípede, usas uma expressão perfeita: um olhar mais constante, de maior zelo - é exactamente isso.
    Já agora: a minha questão, há uns dias, era referente à vigésima segunda imagem.
    Abraço.

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  6. Já pensaram como nossa casa comum é um gesto mínimo, de muito zelo, com nossa sensibilidade?

    Abraços

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  7. Carlos, localizei a imagem. Mas como estou sem o meu micro, não tenho o nome do autor aqui. Não pude colocar a vigésima terceira na coluna ao lado, enviada pelo Terráqueo, porque também está na outra máquina. Assim que ela já estiver conectada à Internet, envio a autoria.

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  8. É sim, Eliana.
    Obrigado, Bípede.
    Abraços.

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  9. Eliana, essa casa está se construindo assim com zelo e sensibilidade. E isso como colocou a Leca em um post não tem preço!

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  10. Concordo plenamente. A verdadeira natureza do individuo revela-se nas pequeninas coisas, nos gestos banais que não são ensaiados nem encenados, na naturalidade despretensiosa do acto comum. É pelos detalhes que nos denunciamos ou revelamos, são eles que nos definem.

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  11. Faço minhas as palavras da Apple, são os detalhes que nos definem. Os detalhes que revelamos no dia a dia, os que nos saem espontâneamente são os mais importantes. Os bons e os maus, também.

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  12. Com toda certeza! Concordo demais com o que escreveste. Acredito de fato que o cuidado do todo depende do cuidado com a parte, é a observância do dia a dia que garante as vitórias, as alegrias, os verdadeiros momentos de felicidade, a descoberta dos tesouros pelo caminho.

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  13. Claro, jacklyn: os bons e os maus.
    Raquel, é isso, mas há também o outro lado, como bem escreveu a jacklyn.
    Abraços.

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