É na estaca zero que colocamos nosso ponto final -- onde começamos um novo início -- e nos perdemos diante de uma imensidão caótica -- do mundo civilizado que nos avisa acerca do bem e do mal -- E jantamos tranquilos porque a cidade nos oferece sagradas opções -- e voltamos a estaca zero porque nada sabemos -- porque estamos ficando cansados, neuróticos -- porque percebemos que tudo é finito -- e as pessoas morrem -- e ficamos tristes. Entristecidos nos revoltamos - bebemos, fumamos, nos entorpecemos -- morremos de amor e de medo e voltamos a estaca zero.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Estaca Zero
É na estaca zero que colocamos nosso ponto final -- onde começamos um novo início -- e nos perdemos diante de uma imensidão caótica -- do mundo civilizado que nos avisa acerca do bem e do mal -- E jantamos tranquilos porque a cidade nos oferece sagradas opções -- e voltamos a estaca zero porque nada sabemos -- porque estamos ficando cansados, neuróticos -- porque percebemos que tudo é finito -- e as pessoas morrem -- e ficamos tristes. Entristecidos nos revoltamos - bebemos, fumamos, nos entorpecemos -- morremos de amor e de medo e voltamos a estaca zero.
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Incomensuralmente verdadeira esta tua reflexão, e todos os dias nos embrenhamos na luta contra a estaca zero e subimos uns metros e ela nos puxa e nos domina e obriga-nos a voltar. agora mais levezinho...parece o jogo do pau ensebado, é dificil de chegar lá acima =)
ResponderExcluirEpá! onde é que anda o Francis? a foto está soberba, amei
ResponderExcluirDo jeito que está tudo por aqui, o negócio seria começar tudo de novo mesmo. Vamos ver se dá jeito nessa merda...
ResponderExcluirMaia, excelente texto!
ResponderExcluirAdorei. Fez pensar.
ResponderExcluirEste texto é minha atual tradução.
ResponderExcluirGracias!