Quase sem fazer sombra, escapou do aquário e partiu em direção às cortinas. Respirando o ar puro das paredes em branco, calçou apenas os pés de pato, pés de voo sem altura e de água fluente, conduzidos pela pulsão bípede de um vírus mutante e sincero guardado junto com o oxigênio e com as bóias usadas para não afundar na infância.
Que doce! Que lírico! Que vontade de voltar à infância, quando poderíamos ter sido felizes!
ResponderExcluirLindo! Segui com a respiração em suspenso.
ResponderExcluirUma graça!!!!
ResponderExcluirE quão melhor não seria o mundo se não deixassemos nossa infância aforgar nunca!
ResponderExcluirAdoorei
:*
DEZ!
ResponderExcluirÉ aquela velha história de não deixar morrer a criança que vive em cada um :)
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