Poema sem margens
Transbordando alucinações
Pirilampos indecisos
Boiando na noite
Silêncio das pedras ainda quentes
Vapores, flutuando madrugadas.
Lágrimas de chuva
Na pele nua
Olhos azuis brilhando desejos
Em cada estrela do céu
Ritmo frenético do louvadeus
Sismando passos firmes
Encharco-me de tardes
Malmequeres só de bem querer
Rios deslizando bagres
De cor púrpura
Virgens parindo ternuras
Pairam no ar borboletas azuis
Chão estremecido de calores
Loucos cultivando sonhos
Olhares distantes da demência
Raios de luar
Cravados no chão adiante
Crianças felizes abraçando confortos
Sem margens
GED
Sem margens... Nossas vidas, nossos sonhos!
ResponderExcluirLindo.
Também gosto de sair da página e ir além dos traços e das linhas.
ResponderExcluirBelo poema!