segunda-feira, 5 de abril de 2010

Confissões



Adorei a estreia da estrela do mar tanto que não resisti a colocar o link, porque na realidade acontece muito mais vezes do que seria de esperar, darmos importância apenas aos aspectos negativos e com isso ofuscamos os positivos. Como dizia mesmo agora a respeito do post aqui de baixo, é a energia positiva que nos faz andar para a frente. Tanta repetição para vos confessar a propósito de toda esta conversa que adorava saber escrever coisas cómicas, que fizessem rir os outros, que os colocassem bem dispostos e a pensar, mas onde é que foi buscar estas ideias. Não consigo. Da minha pena apenas saem pedaços dos sentimentos obscuros ou de força de interiores cheios de ganas e paixões, nada cómico e leve. No entanto adoro rir e faço do riso o meu mais fiel exercício diário. É estranho, quase macabro, mas é o meu EU, parei de olhar ao espelho e só ver os defeitos, parei de querer transformar o vestido. São estas as cores que me encaixam, o rir deixo para quem o ouvir .

3 comentários:

  1. Nada como o exercício diário, repetido À exaustão. Há anos que me educo, me doutrino, para ver uma paisagem melhor do aquela que se me apresenta. Procuro driblar as recaídas, praticar Yoga e frequentar academia, tomar vitaminas, ler Luis Fernando Veríssimo, Saramago, auto-ajuda, Cebolinha, Tin Tin, Glauco e comer cru tudo que é possível de assim ser comido. Beijo pra ti

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  2. Lou Alma,
    Obrigada pelo destaque. É uma grande satisfação saber que algo que escrevi pode ser inspirador para alguém. Mas queria dizer-te que também caio muitas vezes nessa tentação. Não sei escrever humor, também sempre achei que me saiem melhor na escrita as coisas mais profundas e, quanto mais dolorosas, melhor. Às vezes acho que é porque, na vida do dia a dia, ninguém tem paciência para as nossas profundidades. É mais fácil conviver rindo e sorrindo, mesmo que por dentro carreguemos esses pesos que, a largar em algum lado, largamos na escrita. Também gosto de rir, gosto de bom humor, gosto de ironizar até as desgraças (ou sobretudo elas) e tenho os meus dias de inspiração. Mas não sobrevivia apenas na leveza do cómico. E alguém sobrevive?...

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  3. Sem dúvida, na gente, há de todo um pouco.

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