sexta-feira, 2 de abril de 2010
Oração ao Mundo
E abriu os braços ao morno calor do sol de Inverno. A energia percorre cada poro, cada veia cada pequeno fragmento de si como se fosse um liquido sagrado de vida, ambrósia, a bebida dos Deuses do Olimpo. E cresce em si mesma sem aumentar um só centímetro. O coração inflama de paixão por cada pequeno raio, por cada semente plantada no fértil chão da sua vida. Sente o pulsar da máquina selvagem tal e qual como um cavalo no seu peito, mas vai sereno, marcando o passo em alegres voltas como se se mostrasse na arena.
Sente-se assim, perfeita mistura selvagem de beleza e firmeza. E cada explosão vulcânica é apenas a forma de se mostrar viva, feliz e finalmente livre e em paz. Em Oração à natureza, esse Deus que venera, agradece cada pedaço do que passou como forma de chegar onde está...no mundo.
Postado no devaneios de uma louca a 23/02/2010
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Se eu acreditasse em deus, diria que ele seria a natureza.
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