sexta-feira, 9 de abril de 2010
Amor nos jardins do paraíso
Encontro-me às portas do jardim. Será o paraíso ou uma mera miragem de um sonho já antigo.
Portões de ferro forjado que se abrem ao som do meu coração.
Paro. Abertos de par em par como que por magia que esperava a minha chegada para se mostrar.
Ouço sons suaves, música que sempre habitou em mim, mistura de sons da natureza e percursão suave que marcam o passo à minha entrada.
Pombas livres no ar acompanham a minha entrada e a névoa dissipa-se à minha passagem.
Vejo flores de cores indefinidas, vejo árvores frondosas que beijam o chão em ramagens viçosas que pendem e balanceiam ao sabor da leve brisa.
E no centro do jardim estou eu...
Sei que sou eu, conheço o cheiro, os gestos, a expressão do olhar. Ao meu lado alguém que a névoa esconde como que propositadamente protegendo o desconhecido. Sorri...sei que sorri para mim mas não consigo vê-lo de facto e a luz que irradia do rosto ilumina tudo ao seu redor aquecendo - me a alma e o coração e a outra eu sorri também.
Acordo... o mesmo quarto a mesma cama vazia mas a presença intensa do sonho preenche-me os dias.
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Lindo texto, parece até tirado de um livro de Estephanie Meyer rs
ResponderExcluirvc escreve muito bem.
Obrigada ainda bem que gostou, há mais em devaneiosdeloucura.blogspot.com =)
ResponderExcluirTambém tenho sonhos ou pesadelos que me preenchem do dia, às vezes, os dias de tão intensos que são.
ResponderExcluirAliás, se tem uma coisa que respeito muito são os sonhos...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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