Conquistas são como drogas: nos levam da euforia à depressão, em curto espaço de tempo. A busca por algo nos move, e sua conclusão nos paralisa. Ao termos em mãos nossos troféus, vivemos momentos de grande satisfação, porém seguidos do vazio. Seguidos de inquietação, da ânsia por novas buscas. Acostumamo-nos com as vitórias, e elas parecem banais. Esquecemos o quanto lutamos e esperamos por elas. O percurso trazia o frescor das possibilidades, e a chegada traz a sensação de insuficiência. Ao passar de horas, dias, meses ou anos, nosso objetivo concluído incorpora-se novamente à vida normal, como se sempre fizesse parte dela. E assim vamos, reclamando dos obstáculos e almejando nossos sonhos. Mas esquecemos de que a felicidade, ou o gosto pela vida, está justamente no caminhar, e não no chegar. Felicidade não é local de parada. São momentos disfarçados pelo meio do trajeto.
Nada substitui o prazer do caminhar, com certeza!
ResponderExcluirAbraços,
Tânia
Lindo... Quando li o Tema... pensei... o Post é da Renata... Realmente é a mais pura realidade...
ResponderExcluirAs palavras andam a fluir em ti de uma forma que muitas vezes acho que já não escreves simplesmente...fazes poemas...
Parabéns!!!!!!!
Beijos
Pri
como eu sempre digo, Renata: felicidades são momentos. E eis aí mui bem explicado por ti, esses momentos que transmitem vitória, e, vazio, ter tudo o que se gostaria, e, sentir que aquilo não faz mais sentido.
ResponderExcluirExcelente reflexão, minha querida amiga!
Abraço do amigo Leonel.
Concordo inteiramente!
ResponderExcluirMuito bem posto e bem escrito.