terça-feira, 11 de maio de 2010
Sei De Um Rio
Pedro Homem de Mello
(Alain Oulman)
Sei de um rio
Sei de um rio
Em que as únicas estrelas
Nele, sempre debruçadas
São as luzes da cidade
Sei de um rio
Sei de um rio
Rio onde a própria mentira
Tem o sabor da verdade
Sei de um rio
Meu amor, dá-me os teus lábios!
Dá-me os lábios desse rio
Que nasceu na minha sede!
Mas o sonho continua
E a minha boca (até quando?)
Ao separar-se da tua
Vai repetindo e lembrando
Sei de um rio
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CDUXA: vc tem um bom gosto poético! Adorei este poema também, assim como o de Ramos Rosa.
ResponderExcluirSaber que uma pessoa leu e gostou do que escolhemos já valeu a pena.
ResponderExcluirUm comentário como este, vale por....muitos!
Um xi Gerana.
Cduxa, não conhecia nem o cantor nem a música. Não sei dizer o porquê, ou sei e não consigo, mas me fez sentir um enorme aperto este rio.
ResponderExcluirEu nem gostava de fado mas quando ouvi o Camané pela primeira vez, também tive um enorme aperto e arrepio, tive que me sentar.
ResponderExcluirÉ uma grande voz uma enorme capacidade de interpretação.
Este fado é o meu preferido.