Preciso de dor, mas não daquela causada por mim mesma. Preciso ser ferida, para aprender a me conhecer. Para poder qualificar, e, quantificar, o que sinto. Não quero o amor que de mim tudo aceita. Não quero ser tolerada. Quero coisas que me desafiem e me provoquem. Que testem meus limites. Que busquem dentro de mim o que eu tenho medo de ser. Preciso que a própria vida dê uma bofetada nessa minha face imaculada, acostumada a receber somente afagos.
Gostei disso, Bípede!
ResponderExcluirRenata, gostei muitíssimo do seu texto!
ResponderExcluirO narrador de primeira pessoa pedindo pela bofetada que julga precisar. Rico, complexo. Sabemos do que ele precisa e, por meio dessa confissão, imaginamos o que ele terá feito ou deixado de fazer.
Com apenas um parágrafo, uma personagem de verdade surgiu, pronta para dar continuidade a uma história. Adorei!
Hum...melhor o amor do que a dor...O amor desperta, acorda, propõe desafios...mas, se precisa vir com a face da dor, que então venha...pra ela! rs Eu não quero dooooooorrr....rsrsr
ResponderExcluirBeijos,
Texto forte. Atualmente meu contexto pede só afagos, comunicação, compreensão, abraços, leveza ao conduzir minha vida... Se não há diálogo, prefiro ignorar porque hoje não aceito mais bofetadas.
ResponderExcluirCom amor e carinho,
Sílvia
Não, não queira a bofetada. Há outras maneiras de transcender.
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