Ás vezes e só ás vezes a sensação é essa e só essa: a vida resume-se a uma caixa fechada debaixo da árvore de Natal. Não sabemos o que está lá dentro, mas acreditamos no bom e no melhor. A isso há quem chame fé. Simplesmente fé.
Eu, que de fé já não me alimento há muito, penso que apenas e afinal, ainda não perdi toda a ingenuidade na vigésima nona curva do caminho. Sem fé ou ébria dela espero, espero que o Natal se cumpra e o presente se abra.
...e eu penso em quantas vezes o coração bate, a gente vibra diante da caixinha embalada. Há festa antes de o presente ser aberto, há festa durante, há festa depois. Mas o prelúdio é sempre muito bom! :-)
ResponderExcluirBeijos,
Tãnia
Eu sou uma criatura de esperança, o que não deixa de ser uma forma de fé. Lindo texto, Simone.
ResponderExcluirMinha fé é mais frágil do que aquelas antigas bolinhas de Natal... Mas existe, tímida.
ResponderExcluirBelo texto!
Como diz o ditado "a esperança é a última a morrer". Eu sou uma pessoa de esperança no ser humano (embora a maior parte das vezes veja que me enganei).
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