Primeiro vem a ideia. O objeto. Depois vem o desejo, que não passa. Você se pergunta: é isso mesmo que eu quero? Pede opinião para a alma, o coração, a razão, a coragem, a sensatez e a insanidade. Todos dizem um sonoro sim. Então você vai. Faz de tudo. Tudo o que depende de você. Mas não é o bastante, porque a vida não sabe da sua urgência. Ela segue seu próprio fluxo, ignorando que talvez você esteja indo contra ele. Você está exausto de tanto esperar, de tanto sofrer, de tanto pensar. Então, quem sabe tenha chegado a hora de se entregar ao acaso: ele é o melhor lugar para quem não consegue chegar aonde quer. Como uma confortável poltrona na sala de espera da vida. Lá você descansa, e talvez entenda.
Espera que nos amadurece e nos faz, não compreender, mas tolerar o tempo inexato da vida.
ResponderExcluirEste texto hoje assenta-me que nem uma luva. Eu chamei-lhe sorte ou milagre (inspirada pela data). Mas é isso muitas vezes - o acaso - que nos desempata a vida. E sabe bem.
ResponderExcluirJá estou sentada nessa poltrona há um bom tempo, comendo pipoca, tomando guaraná...kkk.
ResponderExcluirAmei o texto. Bjs
Acaso...destino...sei lá, confio nisso que vem sem aviso!
ResponderExcluirAbraços,
Tania
Talvez...pode até ser mas precisamos buscar o que realmente queremos, paz.
ResponderExcluirUm abraço Lisette.
Precisamos, sim, Lisette. Mas ninguém encontra nada na marra. É preciso parar um pouco para respirar, para olhar de fora, para tomar fôlego...
ResponderExcluirAbraço.
Muito bom!
ResponderExcluirMuito bom quando encontramos essa poltrona... reconfortante...é muito om se ela for bem confortável...tiver apoio de pés.... e como disse a Flávia pudermos tomar guaraná e comer pipoca.... Porque não adianta... não adianta correr contra o fluxo, contra a corrente. Como minha mãe sempre repete: "Não apresse o rio... ele corre sozinho..."
ResponderExcluirBeijos
Pri