terça-feira, 4 de maio de 2010

Saudável resgate.



Meus Amores do Mínimo Ajuste:
Maio, mês das noivas, cá acolá não sei, mas aqui no Brasil, sil, sil, é a tradição, diz a lenda.


Não resisto. Acabei de receber uma mensagem nem pensei, já estou passando para vocês.


Muito divertida, ousada que está sendo comentada em várias postagens.
Que seja aqui vai. para quem desejar hoje apreciar com diversão, um bom humor básico, despretensioso, mas muito gostoso!
Estou postando exatamente como recebi:


Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: 'olha, não dá mais'. Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo? Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: mas agora eu to comendo um lanche com amigos'. Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim?


Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia.


Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele, sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito!
Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora, participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu. Mas eu sou taurina com ascendente em Áries, lua em gêmeos, filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.

Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.


Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris. Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto.


O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele.
Até que algo sensacional aconteceu...
Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher DEMAIS para ele. Ele quem mesmo???


Martha Medeiros




Ótima não é não?!


Com amor e carinho,


Sílvia


"NASCEMOS E MORREMOS SÓS... POR ISSO A NOSSA VIDA ESTÁ EM NOSSAS MÃOS... É UMA BAITA SACANAGEM DEIXAR PRO OUTRO A RESPONSABILIDADE DE NOS FAZER FELIZ, POIS SOMOS TOTALMENTE RESPONSÁVEIS PELA VIDA QUE OPTAMOS TER!"

"Nunca se deve engatinhar quando se tem o impulso de voar"

3 comentários:

  1. É mais ou menos a história daquele filme da garota loira que entra para Harvard, só porque ele entrou e blá-blá-blá: Legalmente Loira.

    ResponderExcluir
  2. É isso mesmo Gerana. Me fez relembrar as irmãs mais novas, da minha Mãe, ainda solteiras que a certa altura da tarde iam se arrumar para receber seus namorados e cantarolavam uma modinha que nós cantávamos embasbacados com todos bobis nos cabelos, batom, aquela roda vermelha na bochecha rsrsrs, mas amávamos vê-las com todos rituais que tinham direito e, em coro cantávamos:

    Pombinha Branca, que está fazendo
    Lavando roupa pro casamento
    Vou me lavar, vou me trocar
    Vou à janela pra namorar
    Passou um homem, te terno branco
    Chapéu de lado, meu namorado
    Mandei entrar, mandei sentar
    Cuspiu no chão, limpa aí seu porcalhão
    Tenha mais educação
    Limpa aí seu porcalhão
    Tenha mais educação
    Limpa aí seu porcalhão
    Tenha mais educação
    La,la,la,la,la,la,la
    la,la,la,la,la,la,la

    Hoje só fica a saudades, elas já se foram, mas fica o filme na memória, pois acredite, esses momentos existiram!
    Com amor e carinho,
    Sil

    ResponderExcluir
  3. Legal, Sil. Também adoro recordar imagens que ficaram fortemente gravadas.

    ResponderExcluir