Na quietude fria que há entre essas quatro paredes percebo o mundo invertido: têm-se acreditado mais no impossível do que no factível. Nutrimo-nos de ilusão e definhamos na realidade. Da vida, todos desejam uma série de substantivos: liberdade, paz, novidade, emoção, oportunidade, felicidade, equilíbrio, amor, segurança, aventura, profundidade, entendimento, descoberta, amizade, admiração, confiança, comprometimento, verdade, decisão, naturalidade, satisfação, cumplicidade, intimidade, troca, experiência, leveza, significado. Mas quando é hora de sair da teoria, dizemos: “não, não é possível. Está mesmo certo?” Pessoas, que nome tem isso que nos paralisa? Medo, comodismo, ou apego à conhecida infelicidade semi indolor? Parem de achar estranho. Parem de achar que é demais, ou de menos. Que não é normal. A vida é o que acontece quando paramos de duvidar.
Ifelicidade semi-indolor...é pra pensar! Atravessar a ponte que leva da teoria à prática não é fácil para muitos, mas, sim: a vida está acontecendo a toda hora (olha o convite ao "precipício"!) e é só dá o passo. Só???? E o medo? E a lógica que emperra as coisas? Mas seu texto é um convite ao risco-vida! Aceitemos...
ResponderExcluirBeijos,
Tânia
gostei muito, Renata.
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