terça-feira, 24 de agosto de 2010

Cativeiro

        Não espere. Vá logo. Daqui a pouco continuará como agora. Não haverá retorno. Não há fila para furar, nem central de reclamações à espera. Os minutos seguem, não querem saber dessa água em seus olhos e dessa água em suas veias. As suas veias não são mais estradas, nem caminhos. As suas veias não estão abertas ou fechadas. Estão encerradas junto com o seu sorriso. Você perdeu o sorriso, e o silêncio penetrou a sua voz, a voz melodiosa de ritmos e de vontades a brincar com crianças como quem brinca com anjos e sementes.

Continua em Contos Marginais.

Um comentário:

  1. Bípede...
    muitas vezes somos cativos de nós mesmos...
    outra vezes somos nosso próprio cativeiro...

    Beijos
    Leca

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