quarta-feira, 25 de agosto de 2010

As Cores


Enquanto a gente é criança
Tem no seio um doce ninho
Onde vive um passarinho
Formoso como a Esperança.

E ele canta noite e dia
Porque se chama: Alegria.

Depois... vai-se a Primavera...
É o tempo em que a gente cresce...
O riso se muda em prece,
A alma não canta: espera!

E ao ninho do Coração
Desce outra ave: a Ilusão.

Mas esta, como a Alegria,
Nos foge... E fica deserto
O coração, na agonia
Do inverno que já vem perto.

Nas ruínas da Mocidade
É quando pousa a saudade...


Auta de Souza

4 comentários:

  1. Que poema lindo! E tão verdadeiro, tão VIDA!!!

    Obrigada, Mara, por esse presente!

    Beijos

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  2. Que maravilhoso Mara!!

    sorvi cada verso teu. beijos

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  3. Que lindo...
    Adorei o poema.
    Me deu uma saudades das pessoas que amo e estão longe.

    Me visita tb.
    Grande Beijo
    Thaty
    Pedaços do Cotidiano
    http://pedacosdomeucotidiano.blogspot.com

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  4. Mara...
    espero viver assim...
    tal qual uma criança...
    com alegria...
    e depois com ilusão...
    e depois de mais um pouco...
    com saudade de montão...

    Beijos
    Leca

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