terça-feira, 24 de agosto de 2010

Metragem


                  Manda calar-me e empurra-me de dentro para fora. Reclama o espaço onipresente de sua figura. Finge-se calmo enquanto desorganiza a sequência do que me é possível. Manda-me desvendar o horizonte e esticar a fita. Em pedaços, mede-me as ondas e o céu. Quer saber onde começa o azul sem importar-se com o lugar em que ele termina.

Um comentário:

  1. O importante é onde começa, o decorrer a vida mostra...

    E que seja doce!

    Beijos!

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