Olhos no olhos. Doces palavras bobas, desprovidas de filosofia e pretensões de entender o amor. Não fala, me beija. Leveza quase infantil em não perceber o dia de amanhã. Quem conhece pouco, não tem medo. Coisas simples, como era quando acreditávamos mais. Bichinho de pelúcia guardado dentro do casaco. Carta escrita à mão com poesia de outrem, perfumada. Isso ainda existe. Ainda existe vida descomplicada. Pena que eu não a queira para mim. Talvez um dia eu esteja muito cansada e não resista aos encantos desse amor tão sereno. Então talvez eu aceite esse namorinho de portão, esse bichinho de pelúcia e essa carta adolescente. Talvez eu finja ser uma pessoa descomplicada e que sabe ser feliz com o que tiver à volta. Talvez ninguém acredite nisso, nem eu. Não. De novo, não. Talvez eu fique sozinha para sempre. Talvez o amor seja coisa de filme e livro. Talvez.
Eh, pá. Gostei muito da utilização do Talvez. "Talvez o amor seja coisa de filme e livro" uma frase maravilhosa.
ResponderExcluirCumprimentos!
Gosto do talvez. Palavra recheada de possibilidades, não é promessa, não é certeza. É pensar em aberto.
ResponderExcluirObrigada pela visita!
O segredo para eventualmente se ser feliz,está em descomplicar tudo.
ResponderExcluirTalvez.
Bjs
GED
Talvez tudo não passe de um TALVEZ...
ResponderExcluirQuem sabe?
QUEM SABE TALVEZ...!?
Assim como existe a licença poética, talvez
exista também a licença romântica. Sonhar não
nos custa nada(?) até acordarmos do sonho...
TALVEZ....!?
Lindo texto Renata!
ResponderExcluirParabéns!
bjos