segunda-feira, 28 de junho de 2010

Quanto

Quanto de mim há em cada pedaço do que sou
E quanto de mim há em cada pedaço do que nego ser?
Quanto de mim sobrevive ao idealismo
E quanto de mim morre diante do desmascaramento?
Quanto de mim resta, ao final de tudo?
Quanto,
quem,
como,
onde,
por que
e até quando?

Obs.:
Poema publicado também no blog Empirismo Vernacular em 23/02/2010 (http://www.eng-ivanbueno.blogspot.com/).

4 comentários:

  1. Muitas perguntas! Acho que quanto mais vivemos, mais resta de nós (em nós mesmos). Do que realmente somos, da nossa essência. Como se a cada passo, a cada dia, fôssemos nos livrando dos pedaços de nós que não são tão importantes, tão necessários...

    Poema intrigante, faz pensar. Gostei.

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  2. Às vezes, parece difícil, mas que bom que podemos nos fazer perguntas.

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  3. Oi, Renata, Marco e Helena,
    As perguntas são, mais que inevitáveis, necessárias se queremos evitar a estagnação e até a autodegradação.
    Beijo a todos.

    PS:
    Helena, bípede pensante e falante, vou mandar mais fotos por e-mail. "Minha" joaninha ficou linda aí. ;c)

    Ivan Bueno
    blog: Empirismo Vernacular
    www.eng-ivanbueno.blogspot.com

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