Muitas vezes dou comigo a pensar
Que há um tempo certo de morrer
Um dia a cidade vai estar vazia
O meu bando voou para lá das cordilheiras
Sobram fantasmas de amores e desamores
A minha vista cansada
Já não atinge as montanhas distantes
As cabaças de kissangua estarão secas
Os girassóis na planície já não dançarão
Rios velhos sulcam-me a face
Terei de caminhar sózinho
Muitas vezes dou comigo a pensar
Que há um tempo errado de viver.
GED
OI ADOREI A VISITINHA D VCS NO MANUPINK, EU GOSTO MUITO DE POESIAS, MAS NÃO É SEMPRE Q ESCREVO, APENAS QDO ESTOU MAIS PENSATIVA, TENHO UM OUTRO BLOG DE POESIAS ESPERO GOSTEM!
ResponderExcluirWWW.POESIASPINK.BLOGSPOT.COM
BJOKITAS!
Desde que "cresci" que não me importo em fazer aniversários, porque sinto verdadeiramente que há o tempo certo para morrer. Mas como você escreveu, sabe-se lá porque razão, a gente mais intui do que sabe que nem sempre vivemos no tempo certo. Tem uma frase de uma poetisa brasileira, que suicidou-se ainda jovem, que diz mais ou menos assim: "Sou uma mulher do século XIX disfarçada em século XX.
ResponderExcluirTão linda a imagem do poema... São tantas as sensações trazidas pelos versos que me pego cheirando as linhas e espreitando nas montanhas verdinhas para tocar tantas folhas secas!
ResponderExcluirBelo! Um poema sensorial!
Aline Morais Farias
Blog:? Periódico Subversivo
http://alinemoraisfarias.blogspot.com/
Belo, sim...muito belo!
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