Há quantos céus?
Tantos a se santificar em véus!
Já nem sei quem sobe ou desce,
Já nem sei qual a melhor veste.
Visto-me de mim,
Daquilo que me conheço,
Daquilo que desconheço em mim,
Em meio ao emaranhado-eu.
Tento solos, tento saltos;
Salto solidão, tento parcerias
Tento paixão e quero amor
Tento não guardar rancor.
Há quantos eus em mim?
Tantos quantos há de céus?
Pra qual irei? Quem serei?
Sigo por aí em busca de mim...
Obs:
Leia aqui e em meu blog Empirismo Vernacular - http://www.eng-ivanbueno.blogspot.com
É assim que se busca, olhando para dentro e não para o espelho, pronto para encontrar um tímido ou muitos exibidos eus.
ResponderExcluirOi, Helena.
ResponderExcluirEssa busca do eu é uma busca sem fim, difícil, mas é mesmo preciso olhar pra si mesmo e não pro espelho, né?
Beijo.