Eu sou um bocado cético quando leio previsões ou futurologias mundo afora e, mais ainda, quando tratam do meu querido país, sua economia ou política. Veja por exemplo aquele urbanista que previu que NY estaria sob meio metro de merda nos anos 50 do século XX. Ele chegou a esta conclusão em 1870 ao calcular a quantidade de excremento e de cavalos para a metrópole em uma progressão cujo fator obteve de pesquisas realizadas nos anos anteriores ao seu artigo. O que o urbanista não previu foi a invenção do automóvel. Assim foi também com qualquer pessoa que previu coisas para o futuro baseado nos dados disponíveis no momento da previsão. Até Marx sofreu desse mal, segundo a entrevista que Ferreira Gullar deu À revista Dicta & Contradicta mínimamente reproduzida pela Veja desta semana. O mundo gira, as coisas se movem e as pessoas pensam. Pode ser que as mazelas previstas para a humanidade em termos de clima não cheguem a se cumprir ou mesmo as traças, esperadas nos banquetes planaltinos, sequer cheguem aos eventos ou mesmo estes nunca venham a acontecer. Parece que a "Revolta da Vacina" não ensinou nada a ninguém, e mesmo se o fez, a lição já foi esquecida.
Eu adoro essas síndromes de Nostradamus.
ResponderExcluirSer visionário é quase o mesmo que ser louco em um mundo de medíocres.
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