Transparência real
só há nas coisas que não têm íntimo,
parte de dentro, recheio;
coisas que são ocupadas pela luz
passageira
em hospedagem de relâmpagos.
Vez ou outra, sou transparente
para você;
eis que sou aquele nada,
outro ninguém.
O seu olhar sequer me atravessa
porque não estou ali.
O seu olhar vê além.
Outros poemas em Diário Extrovertido
Marco, ainda bem que não tens transparência real. E olha que eu vejo além...rs...e vejo denso, fundo sem fundo, em espiral movendo forças centrípeta e centrífuga.
ResponderExcluirum beijo
Preciosas as pessoas que nos vêem mesmo quando estamos invisíveis.
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