sábado, 20 de fevereiro de 2010

Sampa: diário sem bordo



Contra todos os prognósticos negativos

Ignorando todos os gracejos

Vai chover

Vai inundar

Está levando bote?

Colete salva-vidas?

Eu teimei

Fui 12

Voltei 17

Saí da Bahia, em plena sexta feira de carnaval

Rumei para São Paulo

Me instalei na esquina da Tutóia com Brigadeiro

E enfrentei o sol, sem protetor

Se era para arriscar

Resolvi arriscar tudo

Voltei até bronzeada

Brás

Museu do Ipiranga

Aquário

25 de Março

Zôo

Safári?

Masp

Ibirapuera

Planetário

Galeto’s

Starbucks

Paulista

Metrô

Paulicéia, sem desvario

Ô cidade grande!

E como diria Caetano

Alguma coisa acontece no meu coração, ou não...


PS: não choveu

e eu trouxe uma pipa gigante na mala!


7 comentários:

  1. Que criativo e estético! A viagem contada em poesia e formatada feito uma obra plástica. Adorei, Lúcia!

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  2. Lúcia, você podia enviar a imagem de um trabalho seu para a gente colocar no cabeçalho do blog? Ficaria tão bacana...

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  3. Vou mandar sim! Vou escolher uma bem bacana, ou quem sabe duas.

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  4. Sampa é assim mesmo... trata bem quem vem festar, conhecer, aproveitar... só não venha morar, fique por perto, mas não venha morar.

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  5. É verdade, você fez uma poesia concretamente moderna. Linda. Sampa continua tudo de bom para se passear e tomar banho de cultura. Nāo sei se ainda moraria. Mas to adorando a idéia de estar aqui uma vez por mes. Serão dois anos.

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