![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw7QbPt1H6FMkyIwex2l5YUpl3s69wkKDjDU8RdHpNU_60lUJMfbsW2c6tvbxRqAGFEX0Cecw-ccTuH8rRAK_McBUgB-OGX1FlrQDQ1S0isTnCwt2tw6Ll9kEHKtiiRcg_Fn3CRws_tqQ/s320/casa+de+fazenda.bmp)
Bem, já que esta é uma casa projetada para todos os seus habitantes se sentirem bem, confortáveis, acolhidos, começo minha participação com este soneto do poeta Gonzaga Leão:
Soneto Quatro
Eu sei que a casa escutava
eu sei que a casa sentia
pois quando eu falava à casa
a casa se comovia.
Tanto assim que ela chorava
pelas telhas se chovia
e me estendia seus braços
pelas portas que me abria.
Então entrava na casa
e em qualquer canto deitava
e em qualquer canto dormia.
Para acordar com os galos
que amanheciam a casa
e também me amanheciam.
Luiz Gonzaga Leão
(Casa somente canto Casa somente palavra. S.Paulo: Escrituras Editora, 1995, p. 59)
Bem podia ser a casa da minha avó.
ResponderExcluirLindo, lindo.
Marie
No livro Lavoura Arcaica, do meu amado Raduan Nassar, em algum momento, tem a frase " a gente está sempre voltando para casa". Não importa quantas casas eu construa, elas são sempre uma só.
ResponderExcluir