Tenho livros e papeis espalhados pelo chão
A poeira de uma vida deve ter algum sentido
Uma pista, um sinal de qualquer recordação
Uma frase onde te encontre e me deixe comovido
Guardo na palma da mão o calor dos objectos
Com as datas e locais. Porque brincas, porque ris.
E depois o arrepio: a memória dos afectos
Que me deixa mais feliz
Deixa-te ficar na minha casa
Há janelas que tu não abriste
O luar espera por ti quando for a maré-vasa
Ainda tens que me dizer porque é que nunca partiste
Está na mesma esse jardim com vista sobre a cidade
Onde fazia de conta que escapava do presente
Qualquer coisa que ficou, que é da nossa eternidade
Afinal, eternamente.
Deixa-te ficar na minha casa
Há janelas que tu não abriste
O luar espera por ti quando for a maré-vasa
Ainda tens que me dizer porque é que nunca partiste
João Monge/João Gil
Lindo texto...
ResponderExcluirahh...viva a memória dos afetos...
que deixam sempre vivos os afetos...
Beijo
Leca
Boa escolha . Gosto muito deste poema/canção...
ResponderExcluirMarta, eu conheço o poema, nāo a canção ( melodia), do blog do Joao Monge. Você conhece?? Eu adoro ele. Acho-o genial. Adorei vê-lo aqui.
ResponderExcluirSilvestre,
ResponderExcluireu não conheço o blog do João Monge!!!!
onde? como? quando? porquê? :) vou já à procura ;)
...só as letras/músicas...algum trabalho dele e gosto tudo tanto íssimo :) tal como do João Gil...
Apple, ainda bem...eu tb gosto muitíssimo.
Leca, que nunca nos falte a memória...dos afectos. nunca.
bjo
Marta, achei que já tinha postado para você o endereço do blog do Monge.
ResponderExcluirAí vai: http://versalhadas.blogspot.com
Divirta-se por lá. Ele é maravilhoso.