Há um homem que passa por mim todos os dias que não sonha como lhe estou grata. Ele não me vê, mas todos os dias eu sorrio ao vê-lo. Este homem, com o seu sorriso estampado no rosto logo pela manhã, enquanto puxa rua acima um carro de mão carregado com sacos de batatas que traz do mercado para o centro da cidade, faça chuva ou faça sol, faz-me relativizar todas as minhas paranóias e queixas da vida. Faz-me pensar que só tenho a agradecer e faz-me sorrir. E sorrir logo pela manhã e pensar que há vidas muito mais duras do que a nossa, e que ainda por cima são encaradas com um sorriso, faz-me muito bem.
Muito obrigada.
bOA!
ResponderExcluirO post me fez pensar no chinês que tem um restaurante aqui perto e que todo o dia faz compras no super mercado e eu sempre passo por ele. Um dia eu disse: bom dia. Ele me olhou e não me respondeu. Noutro dia, eu insisti e ele me encarou e não disse nada. Depois desisti. Hoje passamos um pelo outro pela rua e não nos cumprimentamos. Assim é a vida.
ResponderExcluirNão estranhe. Os chineses são têm uma forma muito particular de se relacionarem com os Ocidentais. Fui duas vezes a Shanghai em trabalho e senti-me muito mal.
ResponderExcluirSe a gente tivesse o hábito (já nem digo solidariedade) de olhar mais para o mundo dos que nos cercam, veríamos quantas alegrias temos na ponta do nariz.
ResponderExcluirË a lei da vida, não é?
ResponderExcluirOlhamos sempre muito nossos pequenos e muitas vezes deformados, Umbigos.
Adorei a postagem e acho que daria um conto muito legal.
Ainda mais se juntar seu poema incidental com o comentário do Maia.
Marie