Quero partir sem saber pra onde
E velejar num barco à deriva
Só não quero ficar só
Ah, se dessa nau à deriva
Derivassem outros como eu
Talvez soltos nesse mar insólito do pensar profundo
Nós, os derivados, sem onde aportar
Pudéssemos lidar melhor com a vida
Assim, sem esse apartheid xenófobo
Promovido por incontáveis portos inseguros
Poderá triunfar, então, o transitar filosófico
Aí, envolto numa tempestade de idéias humanitárias
Virá um CAOS desértico, sedento de uma nova ordem.
_ “Acorda, marujo!!! Não vê que já estamos aportando”?
Jairo Cerqueira
Jairo, conheço essa sensação de me acordem estando já acordado.
ResponderExcluirNão sei como explicar o que sinto lendo o seu post, mas sinto de um modo bastante forte. Percebo a sensação de desalento, quase desesperança, diante da indiferença alheia, da falta de respeito e de humanidade de quem deveria, no mínimo, ter zelo pela própria espécie.
Tem isso também, Bípede. Algumas vezes, os meus textos refletem algo que engulo amargamente, estando faminto. Alguns outros...o meu inconsciente ainda não privilegiou com a revelação.
ResponderExcluir