No retrato que me faço
- traço a traço -
às vezes me pinto nuvem
às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisas
de que nem há mais lembrança...
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão...
e, desta lida, em que busco
- pouco a pouco -
minha eterna semelhança,
no final, que restará?
Um desenho de criança...
Corrigido por um louco!
Mário Quintana
Lúcia:
ResponderExcluirQuintana é literalmente imprevisível. Basta repararna última estrofe, conclusão do poema. E pensar que ele não teve lugarna Academia onde tantas nulidades prosperam..Bjs.
Sem dúvida, um poeta essencial! E deve sempre ser lembrado.
ResponderExcluirAbraço.
Muito bom seu blog. Tem belos textos! Irei seguí-lo. Se puder, acesse o meu também: www.marcelovinicius.com
ResponderExcluirAbraços!
Marcelo Vinicius
Palmas! Mário Quintana. Um mestre né?
ResponderExcluirBelo poema e pelo post Lúcia querida.
Abraço Forte.
Parabéns! Fico sempre muito feliz em encontrar meu Poeta seja onde for! Já sou sua seguidora. E, se desejar visitar a minha casa também encontrará uma linda postagem que fiz só para ele, o nosso Mário...
ResponderExcluirCom amor e carinho,
Sílvia
http://silminhacolchaderetalhos.blogspot.com/
Lucia, o seu trabalho está ficando cada vez mais impressionante!
ResponderExcluir