segunda-feira, 7 de junho de 2010
No Consulado Americano
Era um jovem casal do interior do Rio Grande do Sul, ambos loiros. Eles foram chamados para se dirigirem à cabine 2. O homem de meia idade e de óculos, com forte sotaque, analisou, na tela do computador, o formulário enviado e, depois, disse pelo estridente microfone, do outro lado do vidro blindado: -- sinto muito, vocês não comprovaram que têm dinheiro para fazer essa viagem aos Estados Unidos. Seus vistos não podem ser concedidos. O rapaz tentou argumentar, sem sucesso. As pessoas postadas na fila -- que ouviram toda a conversa -- olhavam para os cantos e para o chão. O casal saiu humilhado em direção à rua, no centro do Rio.
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Um brasileiro para conseguir visto nos EUA tem de pagar, para início de conversa, R$ 38,00 para ter acesso a senha e ingressar no o site da embaixada americana no Brasil onde deve preencher o formulário que é enviado, via internet, ao consulado respectivo. Depois deve pagar US$ 140,00, por pessoa, numa agência do Citibank, que é a taxa do visto. Além disso, o vivente que não mora no Rio, São Paulo, Recife ou Brasília tem de se deslocar até essas cidades onde existem consulados ou embaixada para realizar a entrevista. E, por fim, lá chegando corre-se o risco de ser humilhado em público na entrevista que deveria ser realizada com portas fechadas, mas não é. Se o visto for recusado o dinheiro não é devolvido.
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Não tenho mais estômago para assistir a essas humilhações. É por caus desse tipo de coisa que cada vez mais sinto menos vontade de visitar o uncle Sam.
ResponderExcluirPra que passar por isso?
ResponderExcluirSeria por nescessidade?
Não acredito.
Não sempre.
É um tremendo absurdo. Já estive lá, mas não voltaria aos Estados Unidos. Voltaria à Europa, visitaria o Japão, a Índia, o Oriente Médio, mas pra lá não tenho vontade de voltar. São um povo arrogante e, de uma certa maneira, ignorante e sem jogo de cintura.
ResponderExcluirUm beijo.
Eita! Detesto norte-americano! Já morei na Alemanha e passei dois meses no Inglaterra, outros dois em Barcelona. Rodei meia Europa, desde o lago Balaton até Lisboa, de Köln até Trieste e Veneza. Mas Tio Sam? Não obrigado.
ResponderExcluirTenho uma prima que mora por lá e trabalha na Casa branca, vez por outra me mandando souvenirs , postais e convites. Só me vê quando cá vem. Outros 12 primos habitam terras mais civilizadas, uns na Alemanha, outros na Suiça e Hungria. Sorte destes, pois me vêm com mais freqüência... rsrsrs
Maia: É porque os caras são os caras...Ou se acham. Rsrsrs.
ResponderExcluirPessoal, também não sou fã dos EUA,mas não se pode generalizar (ou reduzir). Eles também têm suas razões para serem tão paranóicos. Não são poucos os brasileiros que vão para lá para conseguir trabalho ilegal. O que não se compreende é o consulado manter aberta para se fazer uma entrevista que expõe a intimidade das pessoas. Isso sim está errado.
ResponderExcluirHumilhar as pessoas está errado em qualquer lugar.
ResponderExcluirBípede Falante