Em 1981 o artista plástico Geraldo Simplicio, que já mora em Nova Friburgo desde 1969, estava sem madeira para compor suas esculturas. Passou um sufoco financeiro, mas em seus devaneios e sem qualquer pretensão, olhou um recanto de seu sítio, com encostas de barro e imaginou a forma de uma mulher. Desta inspiração nasceu a sua musa.
Uma temporada de chuvas ameaçava a escultura, que seria erosada. Na tentativa de salvá-la, ele a encobriu com plásticos. Esquecendo-se de retirá-los, após alguns dias observou que crescia uma vegetação de musgo na superfície do barro, e que este musgo formava raízes que endureciam a sua escultura, conservando-a.
Nasceu dai, toda uma série e um jeito de ser do escultor.
PS: Foto Leila Lage
Uma obra lindíssima, diga-se de passagem... A vida é um campo de infinitas possibilidades... um momento de sufoco financeiro trazia em seu arcabouço, infinitas possibilidades de criar, mudar, transformar e a mente alerta e criativa de Geraldo Simplício conseguiu captar uma delas e executá-la de forma brilhante.
ResponderExcluirAdorei seu post. Obrigada.
Beijo.
A obra ficou divina. Em meio às dificuldades sempre há uma saída.
ResponderExcluirAbraço. Jefhcardoso do
http://jefhcardoso.blogspot.com
que trabalho maravilhoso!
ResponderExcluirTambém gostei muito.
ResponderExcluirSuper expressiva.
Bípede Falante.