Foi jogada da nave mãe feito um alienígena. Por um curto espaço de tempo, ficou presa a ela por um cordão. A ausência de gravidade deu a largada para a era da náusea. Vomitou no próprio capacete, poluindo a visão e o oxigênio. Ignorado o pedido de socorro, decidiu adaptar-se às circunstâncias e à solitude. Logo pegou o jeito. Satélites e foguetes passaram por ela, raspando. Um que outro a sacudiu e arranhou as suas vestes. Os equipamentos vitais permaneceram intactos. Forças da natureza agiram a seu favor. Ela agiu. Cometeu erros; acertos, também. Deixou-se levar e presa, algumas vezes à velocidade do som e outras à da luz, seguiu vislumbrando, à distância, o intocável planeta azul.
Bípede...
ResponderExcluiresse seu texto sobre o astronauta...
me remeteu a um nascimento...
Achei brilhante...
Beijos...
Leca
Impressionantemente magnífico ou magnificamente impressionante. Sério, muito bom.
ResponderExcluirObrigada, Leca. Eu também tenho essa sensação :)
ResponderExcluirBípede Falante
Obrigada, Maia. Eu acredito que você achou impressionantemente magnífico ou vice e versa :)
ResponderExcluirObrigada.
Bípede Falante
Bípede, também me remeteu a um nascimento...gostei muito!
ResponderExcluirbeijos
Obrigada, Andrea :)
ResponderExcluirbj
De início também me levou a um nascimento, mas depois comecei a pensar que algumas vezes na vida nos sentimos como esta astronauta.
ResponderExcluirEspetacular Bípede
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Diego, acho que você chegou bem perto, bem pertinho mesmo, do que eu quis dizer :)
ResponderExcluirBF