Nossa, lembrei-me dos últimos dias de vida de meu pai (faz anos)no hospital. Na mesma ala, dois quartos depois, um terminal como ele. Um deu duro a vida toda, conseguiu sair da pobreza da infância para uma vida ainda assim dura, e sustentou filhos e mulher com sacrifício. Meu pai. Estava lá morrendo. Adiante, um outro homem, "importante", com muito boas condições de vida, morria também. O câncer desconhece classes sociais. Os dois viviam seus últimos dias. Acho que numa hora dessa sabemos mais quem somos. Eu visitava toda a ala e oferecia um pouco daquilo que o dinheiro não compra: ternura, carinho, cuidados. Beijos,
O câncer, a dor, o amor, a saudades, a tristeza, o medo, a coragem, a solidão... Em algum momento a vida tem de ser justa e igualar a todos: nem que seja no último.
Nossa, lembrei-me dos últimos dias de vida de meu pai (faz anos)no hospital. Na mesma ala, dois quartos depois, um terminal como ele. Um deu duro a vida toda, conseguiu sair da pobreza da infância para uma vida ainda assim dura, e sustentou filhos e mulher com sacrifício. Meu pai. Estava lá morrendo. Adiante, um outro homem, "importante", com muito boas condições de vida, morria também. O câncer desconhece classes sociais. Os dois viviam seus últimos dias. Acho que numa hora dessa sabemos mais quem somos. Eu visitava toda a ala e oferecia um pouco daquilo que o dinheiro não compra: ternura, carinho, cuidados.
ResponderExcluirBeijos,
O câncer, a dor, o amor, a saudades, a tristeza, o medo, a coragem, a solidão...
ResponderExcluirEm algum momento a vida tem de ser justa e igualar a todos: nem que seja no último.
beijoss
Verdade, nos igualamos em algum momento, eu creio muito nisso. O olhar....esse diz a hora em que não diferenças mais.
ResponderExcluirBeijos,