O beijo da quilha
na boca da água
me vai trocando entre céu e mar,
o azul de outro azul,
enquanto
na funda transparência
sinto
a vertigem
da minha própria origem
e nem sequer sei
que olhos são os meus
e em que água
se naufraga a minha alma
Se chorasse agora,
o mar inteiro
me entraria pelos olhos
Mia Couto, escritor moçambicano.
Mia Couto é um escritor que eu admiro.
ResponderExcluirDesejo que o amigo esteja bem.
Um beijinho
Irene Alves
São mudas as neblinas nesta ilha
ResponderExcluirÉ de pobreza o pão que alimenta o meu sentir
Oiço o mar com os meus próprios dedos
Parti do desencontro dos meus derradeiros medos
Parti e deixei no cais mil dúvidas
Lembrei tempos que corri feliz pelas amoras
Nesses dias bebi sofregamente a vida
Nesses dias a minha alegria era incontida
Um radioso fim de semana
Doce beijo
Muito belo
ResponderExcluirEsse camarada está por aqui no Recife em novembro, a trabalho e aproveitando a terrinha.
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