Embriaguei
o anjo que me guarda
porque anjo lúcido me cansa.
– Pinta essas asas de
sangue
encurta a roupa e mostra
o contorno das tuas pernas
dança a dança dos profanos
senta e toma mais um trago.
Embriaguei
o anjo que me guarda
porque anjo lúcido
não caminha nos becos fétidos
por onde caminho.
Era madrugada
quando meu anjo
cambaleante
gritava:
eu não sou anjo
agora eu sou passarinho.
E gorjeava o anjo
asas amassadas
halo despencado
iluminando nossos pés
ébrios..
ébrios..
http://roxo-violeta.blogspot.com.br/
Que sorte a tua, Tânia: ter um anjo que te guarda! E tens ainda o privilégio de poder embriagá-lo :)
ResponderExcluirLindo poema!
um beijo
Anjo sóbrio não me pode seguir..rs
ExcluirBeijos, Ci.
A perfeição deita e rola nesses versos Tania...
ResponderExcluirAh, o meu anjo da guarda também não pode ser sóbrio, não se dá confiança a anjos assim... rs
Abraços minha querida, ótimo final de semana pra ti
Ótimo final de semana pra vc, Jananína. Grata pela leitura.
ResponderExcluirBeijos,
amigo sóbrio ou amigo ébrio?
ResponderExcluirha dois meses, eu te daria uma canseira.
maldito AA...rs
beijão,
r.
Você é amigo e irmão do jeito que for, Beto...
ResponderExcluirBeijos,