Golpes
De machado na madeira,
E os ecos!
Ecos que partem
A galope.
A seiva
Jorra como pranto, como
Água lutando
Para repor seu espelho
Sobre a rocha
Que cai e rola,
Crânio branco
Comido pelas ervas.
Anos depois, na estrada,
Encontro
Essas palavras secas e sem rédeas,
Bater de cascos incansável.
Enquanto do fundo do poço, estrelas fixas
Decidem uma vida.
Sylvia Plath, Massachusets, EUA - 1932-1963
(tradução de Ana Cristina César)
Quem somos nós para por as rédeas nas palavras...
ResponderExcluirO braço, Cirandeira...
Ela é ótima! Obrigada, Ci, pela postagem. Vou ler a entrevista postada depois desse post logo mais, com mais tempo.
ResponderExcluirBeijos,