Um coito afoito
de olhares.
Eu não te disse nada
e nem sei quem eras.
mas o que me separava
de ti era somente corpos
meu e teu, desconhecidos.
Um coito afoito
de olhares.
Quem eras tu
e eu quem era...
Seriam séculos
de espera
e esse encontro no sinal?
Atenção
o sinal vai abrir
e tomaremos rumos
diversos.
Um coito afoito
de olhares.
Estridente buzina
e a sina da separação.
Atenção
o sinal vai abrir
e o teu sêmen
derrama-se
feito lágrimas
sobre meu rosto.
(Não esquece de deixar suas pegadas no Roxo-violeta...rs : http://roxo-violeta.blogspot.com.br/)
tào sensual e verdadeiro, amei
ResponderExcluirTodo coito é afoito, penso por aqui.
ResponderExcluirsinceramente: suave e poético..na medida certa cada palavra!!
ResponderExcluirdo implícito que surge a imagem perfeita..e o leitor reflete..
abraço!
Bonito... esse cruzar de desconhecidos...
ResponderExcluirAlguns deles são irrepetíveis...
ResponderExcluirMagnífico poema, gostei.
Um beijo.
no amor
ResponderExcluirtodos os corpos se reconhecem
abs Tânia