segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Pássaro


Do pássaro nem as asas
nos pertencem. O que delas
se conhece é o gesto
oblíquo do seu vôo
perseguido e as formas
que as penas inventam. É de lá
que irrompem os olhos, as pernas
e os seios destas figuras
transfiguradas.


Albano Martins

3 comentários:

  1. Lindo Mara... Obrigada pela motivação!
    "Procuro um novo verso, azul de passarinho, com ritmo de blues e voz de cachoeiras, e que traga o sabor das letras do bom vinho, para cantar o amor sem notas carpideiras. Alvorada de sonho e a brisa de um carinho no rosto das palavras verdes das palmeiras, brincando na estação da esperança de ninho, enquanto a dor suspira as águas derradeiras. Tudo é questão de mágica no olhar do verso, e as luas dos encontros se vestem de afoite, para abraçar o sol antes que chegue a noite. Quisera essa canção e as luzes do universo, iluminando a praça e as ruas da poesia... Seria, o meu soneto, a música do dia."Nathan de Castro.
    Com carinho,
    Sílvia

    ResponderExcluir
  2. QUE LINDO , SÍLVIA>>>
    ARRASOU...AMIGA.
    OBRIGADA
    BEIJO

    ResponderExcluir