sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Um lençol de saudades




Lá vem a saudade

cortando caminhos,
beijando-me de mansinho
para que eu não me lembre
que é de você que preciso.

Eu sei que sem você, finjo
que vivo. Não aprendi
a sorrir sem tua imagem
que embrulhada está
como bagagem.

2 comentários:

  1. Saudade... que expressivo modo de falar sobre essa palavra que é bela, e doída, ao mesmo tempo. Lindo!

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  2. Muito bom!, Mirze. Essa imagem que deste à saudade é bem interessante: nos despedimos, mas
    levamos conosco um sentimento que fica guardado
    entre nossas lembranças mais profundas!

    beijoss

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