terça-feira, 8 de novembro de 2011

.....de como me vem a poesia



imagem google



A poesia às vezes me vem como um rio.
Deita à folha seu leito. Ora caudaloso
Ora espesso e repleto dos restos
De folhas que caíram.
Há sombra de pássaros nas águas do rio
É quando ele corre serpente e sombrio

A poesia às vezes vem como o mar
Ondas e caminhos que lembram o rio
Braço do mar que se acomodou
em outra função líquida de mar


Onde a nascente do rio,
para onde o braço de mar?
É assim que me chega a poesia

Mineral. Salobra ou maresia

12 comentários:

  1. Mirze,
    Chego aqui e me deparo contigo, amiga....obra do destino,rsrsr.... q lindeza!

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  2. Isso é realmente muito bonito.
    Beijo

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  3. Adriana!

    Pois é! Fui9 convidada a participar desse blog, mas o que vejo aqui é tão encantador que tenho vergonha de minhas pobres poesias.

    Volte sempre.

    Beijos

    Mirze

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  4. Muito bonitas as formas como a poesia chega a ti, Mirze! E expressas belamente!!!

    beijos

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  5. Mirze, que maravilha de rio-poesia!

    beijo, querida!!!

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  6. Mirze, Mirze, minha querida

    Que poema mais lindo!
    Você conseguiu concretizar de forma encantadora o seu processo de criação...
    Encantou-me, amiga!
    Abraço bem apertado!!!

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  7. Mirze, menina, que lindoooo...Encantou-me, muito!
    beijos,

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  8. Gostei, Mirze. A poesia mineral, a poesia líquida, a poesia que inunda avida inteira.
    Um beijo.

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