[em memória de Camile Claudel].
É mal [é mau] estar nas mãos de alguém:
feiticeiro, rei ou animal. Acorde de
tua ebriedade, Camille.
[Camille! Acorde! Acorde!].
O passo mal pisado: a terra freme.
Direito /esquerdo/ direito/esquerdo:
passo de bailarina em seu
desmanche.
[Que dor, que dor!]
Algodões queimados, crestada a
pele.
[Por dentro].
Não é de pedra o coração
que anseia ou se lamenta.
[Ou teme].
E teu amor é tão somente
homem.
(Marcelo Novaes)
Estou descobrindo, pouco a pouco, o Marcelo Novaes. E tenho gostado muito.
ResponderExcluirquanta delicadeza! beijos
ResponderExcluirFantástico, Marcelo!
ResponderExcluirComo tudo que escreve, a verdade aparece. SEMPRE. mas nem sempre é possível se livrar do MAU.
Beijos, POETA!
Mirze
Tânia, Luiza, Mirze, e aos que vierem: meus agradecimentos.
ResponderExcluirBeijos às três.
Marcelo.
Me emocionei...
ResponderExcluirPoema inquietante e cristalino.
Parabéns, Marcelo!
Tânia, tou com saudades de você :)
beijoss
Oi, moça! [Eu não chamaria de "bípede falante" nem a um papagaio cujo nome não soubesse; eu diria, simplesmente, "oi, papagaio!"].
ResponderExcluirObrigado pela leitura do meu texto!
:)
Tânia,
ResponderExcluirO erro foi meu, quando te passei o texto via e-mail: "Em memória de Camille Claudel". Dois eles /ll.
Thanks, amiga.