Que contas darás tu dessas vogais
de um azul tão apaziguado?
E das consoantes, que lhes dirás,
ardendo entre o fulgor
das laranjas e o sol dos cavalos?
Que lhes dirás quando
te perguntarem pelas minúsculas
sementes que te confiaram?
Eugênio de Andrade, Portugal (1923-2005)
Que belo poema!
ResponderExcluirIsso me soa como um "simbolista tardio". Primo em terceiro grau de Eugénio de Castro. Mas sei que a obra deste é menos "etérea" do que a de seus antecessor.
Gostei muito do poema!
Belíssimo, Ci!
ResponderExcluirIdioma musical para un poema delicioso.
ResponderExcluirMe fez lembrar Rimbaud e a Alquimia do Verbo. Experiências sinestésicas (transmutação do som em cor, poesia, perfume, ou vice-versa.
ResponderExcluirBeijos
Que beleza...de uma sutileza incrível. Obrigado por compartilhar.
ResponderExcluirTenha uma ótima semana.
Roberto, Rio de Janeiro
Agradeço a todos vocês pelos comentários, me
ResponderExcluirsinto duplamente gratificada quando os recebo
pois minha intenção é o compartilhamento.
um beijo para todos e uma boa semana!!!
Ci, encomendei uns livros dele. Chegam só no final do verão. Haja espera!
ResponderExcluirbeijosss
BF
Iaí uma espera que vale a pena!!!
ResponderExcluirbeijosss
alguem me pode analisar o poema porque eu preciso disso para o meu colegio
ResponderExcluir