Estremecí quando ela disse:
'Cuide bem de seu abismo'.
Pensava estar sob um véu
e descubro que arrasto (in)visível
meu precipício.
Faço cipó de letras
e desço.
Teço corda de texto
e retorno.
No despenhadeiro
marcas de unha
e memória.
Martha Galrão, em A Chuva de Maria - Editora Kalango, Salvador(BA)
"Cuide bem do seu abismo"
ResponderExcluirMe arrepiei de dentro pra fora!
beijos
BF