Havia lá duas cadeias. Uma era para os ladrões. Acenavam através das grades.
Gritavam que lhes tirassem o retrato. "Mas aqui", disse o condutor, e riu a socapa como se cortado ao meio, "aqui estão os políticos". Vi a fachada e lá no cimo um homem à janela, tinha um óculo e olhava para o mar.
Roupa branca no azul. Os muros quentes. As moscas liam cartas microscópicas. Seis anos mais tarde perguntei a uma senhora de Lisboa:
"será verdade ou só um sonho meu?"
Tomas Tranströmer, Prêmio Nobel de Literatura de 2011, nascido em Estocolmo, capital da Suécia, em 1931. Esse texto faz parte do livro "21 poetas suecos", tradução de Vasco Graça Moura - Editora Vega-Portugal
Os eléctricos cantavam e cantam, pois não há nada melhor que, num dia de neura "profunda" apanhar este 28 no Chiado e dar a volta a Lisboa.
ResponderExcluirMas é bom ver se ele realmente vai para onde queremos pois por vezes prega aos utentes uma bela "partida".
Mesmo assim vale a pena chegar à conclusão que Lisboa muda... mas é sempre a mesma!
Adoro o 28.
De todas as cidades em que já estive, nenhuma me fez sentir tão em casa como Lisboa. Moraria lá feliz, feliz, feliz :)
ResponderExcluirbeijos, Ci.
Estou de volta a baixar as fotos. Algumas vão ficar bacanas para o cabeçalho!
Senti saudades :)
Maria, bem-vinda ao nosso espaço. Acredito no
ResponderExcluirque dizes, e tenho ótimas referências sobre Lisboa, que ainda não conheço, mas tenho muita vontade de um dia quem sabe, chego por aí...!
Obrigada pela visita, volte sempre!
um abraço
Le querida, também sentí saudades! Que bom estares de volta! Acho que deves ter fotos incríveis! Cheguei a colocar uma foto de Barcelona no cabeçalho, é uma cidade lindíssima!
ResponderExcluirbeijosss